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Biofeedback e Neurofeedback são a mesma coisa?



Esta é uma questão que sempre nos perguntam!

Muitas vezes as pessoas ficam confusas quando começam a pesquisar sobre o assunto: mas afinal, vou treinar, aprender, trabalhar com Bio ou Neurofeedback? É natural esta dúvida, mas é uma questão de nomenclatura. Neste post você vai entender!



Comecemos pelo sentido da palavra:


Bio = vida/sujeito + Feed = alimentar + Back = de volta:

Alimentar de volta (retroalimentar) uma informação da (para) vida (sujeito).


Biofeedback, então, é todo e qualquer sistema que seja capaz de medir sinais fisiológicos e retroalimentar (devolver) a informação que este sinal traz, de uma forma clara e identificável, para a pessoa que está observando. Complicou? Peraí!


O que é sinal fisiológico? São sinais que o corpo emite e que representam o seu funcionamento interno. Por exemplo: temperatura é um sinal fisiológico. Quando ela aumenta é sinal de que você está com febre, seu corpo está afetado por algum invasor e seu sistema de defesa identificou isso. O instrumento que você usa para medir a temperatura é o termômetro. Você o coloca embaixo do braço ou sob a língua, espera uns minutinhos e... voilà! Você é informado do que está ocorrendo na sua fisiologia, através da sua temperatura. Você tem o feedback do que está acontecendo. Para resolver você não coloca o termômetro no freezer para sua febre passar!!! Você, ao contrário, adotará medidas que farão isso! Tomará uma medicação, um banho, às vezes até espera um pouco para ver como a febre se comporta. Ou seja, você decide e age em função da informação que obteve pelo instrumento "termômetro" para resolver o que lhe aflige.


Biofeedback é isso: seus sinais fisiológicos serão medidos e retroalimentados como informação para que você aja sobre eles, através da autopercepção, modificando-os. Estes sinais são captados por equipamentos específicos, desenvolvidos especialmente para isso. Mas quais são os sinais? Além da temperatura, que trabalhamos na clínica para redução de estresse e dessensibilização, temos a resposta galvânica da pele (RGP) que mede a umidade da pele e o quanto esta conduz de eletricidade, o respiratório – cardíaco, que mede ritmo cardio-respiratório, a eletromiografia (EMG) que mede a tensão muscular, a hemoencefalografia (HEG) que mede o fluxo sanguíneo cerebral e a eletroencefalografia (EEG) que mede a frequência cerebral. Como estes dois últimos se referem à atividade cerebral são, por isso, chamados de Neurofeedback!


Então, para fácil compreensão, Biofeedback é a área “mãe”, que abrange todas as modalidades, inclusive a que chamamos de Neurofeedback.

Em resumo: usamos os dois termos para a compreensão e principalmente para efeitos práticos. Quando falamos Biofeedback nos referimos às modalidades de Biofeedback periférico, de sistemas corporais que não seja o Sistema Nervoso Central. Quando queremos nos referir ao trabalho de treinamento do sistema nervoso central (cerebral) dizemos Neurofeedback.


Em nosso curso Introdutório ao Bio e Neurofeedback explicamos as modalidades e as aplicabilidades de cada uma delas. (https://www.cursobiofeedback.com.br/curso-introdutorio-01). Com isso fica mais fácil para o aluno decidir com o que irá trabalhar, adequando à necessidade de seus clientes, iniciando sua formação de forma mais clara e segura quanto aos seus objetivos e ao investimento que será feito.


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